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Figura do mes
Filipe Jacinto Nyus
Filipe Jacinto Nyusi (Namau, Distrito de Mueda, 9 de fevereiro de 1959) é um empresário e político moçambicano. Entre 2008 e 2014 ocupou o cargo de ministro da Defesa. Em 15 de outubro de 2014 foi eleito quarto presidente da República de Moçambique.
Biografia
Filipe Nyusi nasceu em Namau, no distrito de Mueda na província de Cabo Delgado. Os pais eram veteranos do movimento de libertação FRELIMO. Durante o início da Guerra da Independência de Moçambique, os pais refugiaram-se na vizinha Tanzânia, onde foi educado na escola primária da Frelimo em Tunduru. Nyusi frequentou o ensinou secundário na escola da Frelimo em Mariri, no Cabo Delgado, e na Escola Secundária Samora Machel na Beira. Em 1973, e com 14 anos, juntou-se à Frelimo, recebendo formação política e militar na Tanzânia. Em 1990 concluiu o curso de engenharia mecânica na Universidade de Tecnologia de Brno, na Checoslováquia,5 tendo também frequentado uma pós-graduação na Universidade de Manchester emInglaterra.
Antes de ser nomeado para o governo de Armando Guebuza, Nyusi trabalhou para a empresa estatal dos Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique. Em 1995 foi nomeado diretor executivo da divisão norte, CFM-Norte, tendo integrado o conselho de administração em 2007.
Entre 1993 e 2002, foi também presidente do Clube Ferroviário de Nampula, um clube de futebol da primeira divisão com sede em Nampula. Foi também professor assistente no campus de Nampula da Universidade Pedagógica, fellow da Africa Leadership Initative, e membro do Comité Nacional dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional.
Presidência
Em 1 de março de 2014, o Comité Central da Frelimo elegeu Filipe Nyusi para candidato do partido às eleições gerais de 2014. No primeiro turno obteve 46% dos votos, destacando-se em relação ao segundo candidato do partido, Luisa Diogo, mas sem a maioria absoluta necessária para vencer à primeira volta. No segundo turno obteve 68% dos votos, contra 31% de Luísa Diogo. Embora Nyussi fosse visto como um candidato relativamente obscuro em comparação com os restantes, era o candidato que mais se identificava com o presidente Guebuza. Acredita-se que a seleção de Nyusi para candidato da Frelimo permitiria a Guebuza, já no limite de mandatos, manter poder considerável após abandonar o cargo.
Vida pessoal
Filipe Nyusi é membro da comunidade étnica dos Macondes. É casado com Isaura Gonçalo Ferrão e ambos têm quatro filhos.
+ Noticias
Polícia moçambicana detém suspeito de envenenamento da
bebida que matou 75 pessoas em Tete
A Polícia da Republica de Moçambique
(PRM) deteve um homem suspeito de envenenamento da bebida caseira que matou 75
pessoas e internou mais de cem em Chitima, província de Tete, centro do país,
informaram as autoridades locais.
Segundo o porta-voz da polícia na
província de Tete, Luís Nubia, o suspeito, um homem de 42 anos, vivia em
Chitima, mas fugiu para outro distrito, perto daquela localidade, logo depois
de serem conhecidas as primeiras mortes causadas pelo envenenamento, a 09 de
janeiro.
Luís Nubia disse que a detenção do
suspeito foi possível graças a denúncias das populações locais, que ajudaram
nas investigações para apurar as causas da tragédia de Chitima e que levaram a
que o Governo moçambicano decretassse três dias de luto nacional.
O suspeito pelo crime será ouvido hoje
pelo Ministério Público moçambicano e, caso haja provas suficientes, será
instaurado um processo-crime. A bebida, conhecida localmente como phombe,
produzida com farelo, açúcar e água, terá sido adulterada com uma substância
ainda desconhecida e que levou ao envenenamento em grande escala das pessoas
que regressavam de um funeral, a 09 de janeiro, no bairro de Cawira B, em
Chitima, sede do distrito de Cahora Bassa.
A análise das amostras da bebida estava
à responsabilidade dos médicos legistas do Ministério das Saúde, mas, devido à
sua complexidade, as autoridades moçambicanas enviaram-nas também para
laboratórios especializados em Portugal e na África do Sul, mas ainda não são
conhecidos resultados.”Fonte Jornal Verdade”;
Recenseados mais de 91 mil jovens em
Moçambique
O Ministério da Defesa moçambicano
recenseou, em Janeiro último, 91.566 jovens (53.86%), dos 170 mil previstos até
finais de Fevereiro corrente. Do grupo inscrito, 63.243 são homens e 28.323 do
sexo feminino.
Dados divulgados à Imprensa, na sexta-
feira (06) passada, indicam que a província de Maputo supera as outras parcelas
do país, tendo já inscrito 56% do total de 10.698 jovens de ambos os sexos, do
que inicialmente estava previsto até ao fim do processo.
Edgar Cossa, director da Direcção
Nacional de Recursos Humanos no Ministério da Defesa Nacional, disse que,
apesar das calamidades naturais que fustigam Moçambique, em particular a zona
centro, com maior incidência na província da Zambézia, o recenseamento militar
está a decorrer sem sobressaltos.
Ele apelou aos jovens para que se
recenseiem com vista a evitarem problemas quando tiverem de tratar de assuntos
inerentes às suas vidas académicas e profissionais na Função Pública.
Segundo Edgar Cossa, para a realização
de matrículas nas instituições do ensino superior público no país, por exemplo,
é necessário estar-se inscrito. Porém, este processo não significa,
automaticamente, a incorporação com vista ao cumprimento do serviço militar. ”Fonte Jornal Verdade”
Cidadãos ganham a vida extraindo areia
em Nampula
Na cidade de Nampula, a extracção de
areia tem sido o pão de cada dia para alguns munícipes, facto que contribui
para a erosão nos bairros suburbanos. Nesta época chuvosa, a venda daquele
produto para a construção de habitações está a ganhar espaço.
Sempre que a cidade de Nampula regista
queda de precipitação, a procura da areia para construção aumenta. Tal situação
faz com que o número de indivíduos que enveredam por aquela prática cresça
exponencialmente, com destaque para os menores de idade.
Segundo apurámos, na época chuvosa, os
preços praticados são extremamente baixos pelo facto de existirem mais
vendedores a abraçar aquela actividade. As valas de drenagem, os passeios, os
riachos, entre outros, são os locais preferidos pelos exploradores.
A título de exemplo, o riacho que
separa o bairro de Muatauanha e o de Muatala é um dos pontos que acolhe mais
adolescentes em idade escolar. É na verdade a terra prometida dos petizes que
escapam da custódia dos pais.
O @Verdade andou, em tempos, a visitar
os principais pontos de extracção de areia na capital nortenha de Moçambique.
Jaime Abdul, de 12 anos de idade, falou dos sucessos obtidos durante a
actividade que desenvolve há sensivelmente cinco anos.
Quando chove, os bolsos de Abdul ficam
cheios de dinheiro, mercê da venda de areia para a construção que extrai nas
valas de drenagem do bairro de Muatala. Durante os primeiros dias do ano em
curso, ele amealhou dois mil meticais.
Segundo Abdul, o único obstáculo que o
negócio em alusão apresenta é o facto de ser obrigado a encarar a chuva para
recolher areia. Ciente dos perigos que enfrenta, ele continua a empenhar- se
arduamente naquela actividade.
“Ganho a vida na chuva através da
extracção de areia nas valas de drenagem. Com o dinheiro, consigo sustentar-me
e comprar roupa nova. É uma actividade que não gera riqueza, mas vale a pena
apostar nela”, afirmou.
Durante a nossa ronda, conversámos,
igualmente, com Joaquim Issufo, de 23 anos de idade. Ele é desempregado e
decidiu enveredar na actividade de venda de areia.
Diferentemente de Abdul, Issufo presta
serviços a um terceiro que fornece areia para construção em carradas. O seu
patrão possui uma viatura que recolhe aquele recurso natural para os
domicílios. ”Fonte Jornal Verdade”
A
Comissão Política do partido Frelimo elegeu Verónica Macamo, para concorrer a
eleição do presidente do novo parlamento moçambicano, cuja primeira sessão
ordinária foi convocada para esta Segunda-feira(12), pelo presidente da
República, Armando Guebuza. Macamo, que é membro da Comissão Política, vem
desempenhando o cargo de presidente do Parlamento desde 2010.
Um
comunicado de imprensa recebido pela AIM aponta que Guebuza, que também é
presidente da Frelimo, apresentou, sábado, as decisões da Comissão Política(CP)
do partido, durante a I reunião dos deputados da AR da bancada parlamentar da
Frelimo, alargada aos membros da CP, do secretariado do Comité Central,
secretários gerais das organizações sociais, primeiros secretários dos Comités
Provinciais e da Cidade de Maputo e governadores provinciais. A reunião
realizou-se no âmbito da cerimónia de tomada de posse dos deputados da AR, esta
segunda-feira, na sede do parlamento.
A
CP optou pelo deputado António Amélia, membro do Comité Central, como candidato
da Frelimo para primeiro vice-presidente da AR, função actualmente exercida por
Lucas Chomera, que, a luz das últimas eleições, é suplente na lista dos que
concorreram pelo círculo eleitoral da Zambézia.
Para
o posto de chefe da bancada parlamentar da Frelimo, CP reconduziu, igualmente,
Margarida Talapa, enquanto Sérgio Pantie foi eleito para concorrer ao cargo de
vice-chefe da bancada.
A
Frelimo detém uma maioria absoluta no novo Parlamento (144 dos 250 assentos).
Se houver outros candidatos a presidência e vice-presidência da AR,
provavelmente virão do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), uma vez que a
Renamo, o maior partido da oposição, terá anunciado o boicote da sessão de
abertura do novo parlamento. E, caso um deputado da Renamo se candidate teria
de tornar-se no segundo vice-presidente da AR, cargo ocupado na VII
Legislatura, por um ex-secretário-geral da Renamo, Viana Magalhães.
Entretanto,
falando no sábado, durante o comício havido no município da cidade da Beira, o
líder da Renamo, Afonso Dhlakama, afirmou que "as pessoas (eleitores) vão
punir" quaisquer deputados da Renamo que o desafiarem e tomarem os seus
lugares no parlamento.
Dhlakama
também ameaçou um boicote após as eleições gerais de 2009. Contudo, na abertura
da VII Legislatura, em Janeiro de 2010, 16 deputados da província da Zambézia
ignoraram o seu líder e tomaram seus assentos e, paulatinamente, o resto dos
deputados da Renamo tomaram posse nas duas ou três semanas seguintes,
constituindo-se assim a bancada composta por 51 deputados (dos 250).
Consta
no Regimento da AR que qualquer deputado que não tomar posse tem um prazo de 30
dias para fazê-lo. Findo o prazo, o deputado perde o mandato, o que,
consequentemente, vai se repercutir na perda de direitos, sobretudo, e de
regalias para o deputado. - Fonte “Jornal
Verdade”
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